Agência dos Correios. Crédito da foto: Emídio Marques / Arquivo JCS (13/10/2011)

Mesmo após uma reunião de conciliação realizada na tarde desta sexta-feira-feira (11) no Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve dos Correios continuará. A paralisação foi deflagrada pelo movimento grevista em 18 de agosto e já dura 25 dias.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP), o encontro entre as partes não resultou em avanços. Isso porque o grupo não aceitou as propostas da Corte de trabalho e da estatal.

Entre as reivindicações dos trabalhadores está a retomada da validade de um acordo coletivo assinado em 2019 entre a empresa pública e o sindicato que previa uma série de direitos trabalhistas. O Sintect-SP alega que a inviabilização do acordo significa uma redução de até 40% na remuneração dos funcionários do serviço de postagem.

Por meio de nota, os Correios dizem que seguem trabalhando para reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados. Durante o último fim de semana e feriado de Dia da Independência, os empregados das áreas administrativa e operacional estiveram mais uma vez unidos em prol da manutenção dos serviços da estatal. A estatal diz que nas últimas quatro semanas, seguindo o plano de continuidade do negócio, já foram mais de 187 milhões de objetos postais, entre cartas e encomendas, entregues em todo o país.

Com a manutenção da paralisação, o TST agendou uma nova audiência para 21 de setembro, quando a corte analisará novamente o caso. Por enquanto, as atividades dos Correios continuam parcialmente interrompidas. (Wesley Gonsalves)