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Dr. Rey vai à casa de Bolsonaro se oferecer para ser ministro da Saúde

09 de Novembro de 2018 às 12:46

Robert Rey quer comandar o Ministério da Saúde a partir de 2019. Crédito da foto: Aldo V. Silva (03/11/2014)

O cirurgião plástico e apresentador Robert Rey chegou ao condomínio onde mora o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na zona oeste do Rio, com o intuito de se oferecer para comandar o Ministério da Saúde a partir do próximo ano. Rey disse que sua meta é criar um plano de seguro privado a cada cidadão e "eventualmente fechar o SUS".

O médico, porém, admitiu de antemão que talvez tenha dificuldades para ser convidado para o governo. "Talvez ele (Bolsonaro) dê risada da minha cara e eu vou embora, mas não tem problema." Dr. Rey chegou ao local em um táxi no momento em que Jair Bolsonaro recebia o embaixador da Alemanha. De cara, o cirurgião logo antecipou o motivo da sua visita. "Eu quero falar a verdade, que talvez cogitam eu pra ministro da Saúde. Fui criado lá fora, conheço o sistema de saúde do primeiro mundo. Eu sou da mídia, seria legal ter uma representação da mídia dentro desse governo", afirmou o cirurgião, que fez carreira nos Estados Unidos e declarou duas vezes que estudou em Harvard. "Eu só espero que talvez ele me cogite para ministro da Saúde."

Dr. Rey também antecipou seus planos, caso seja alçado a titular da Saúde. "Todo brasileiro terá seguro privado. Todo mundo terá o Einstein. Todo mundo terá direito ao Einstein. Por que não?", comentou, fazendo referência ao Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, onde Bolsonaro ficou internado após levar uma facada, em setembro.

O cirurgião criticou o Sistema Único de Saúde (SUS), dizendo que "é um crime contra a humanidade" esperar até dois anos por uma mamografia. "O que acontece no SUS é um crime. Eventualmente eu quero fechar o sistema público do SUS", declarou. Ao chegar, ele admitiu que "talvez nem abram a porta". Dr. Rey saiu do condomínio 15 minutos depois sem revelar se conseguiu a audiência com Bolsonaro. "Está na mão dele", resumiu. (Marcio Dolzan - Estadão Conteúdo) 

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