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Confira ao vivo o desfile cívico-militar do Dia da Independência em Brasília

07 de Setembro de 2019 às 09:29

https://www.youtube.com/watch?v=1_m9H6tyRJc

Com o tema “Vamos valorizar o que o é nosso”, o desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano vai levar à Esplanada dos Ministérios mais de 4,5 mil pessoas. Serão 3 mil militares e 1.100 alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal.

A estrutura montada na Esplanada dos Ministérios envolve 10 telões, arquibancada para um público de 20 mil pessoas sentadas, banheiros químicos e espaços para pessoas com deficiência. Quem se dirigir à Esplanada também vai ter a disposição 15 mil panfletos com a programação.

Foram montadas ainda quatro tribunas para autoridades e convidados do Governo Federal, totalizando 920 pessoas nos palanques presidencial, dos ministérios da Defesa e Relações Exteriores, além da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Outras duas tribunas são destinadas a parlamentares e ao governo do Distrito Federal.

A seguir seguem os principais destaques do desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano:

Fogo Simbólico

Foi criado em 1937 por um grupo de patriotas e representa o ardor patriótico do povo brasileiro. Sua chama é mantida em Brasília, na Pira da Pátria, localizada na Praça dos Três Poderes e para marcar o início do desfile uma espécie de tocha cerimonial é acesa. Neste ano, ela será conduzida pelo atleta Altobeli Santos da Silva (3º sargento da Marinha do Brasil), que nos Jogos Panamericanos de Lima, no Peru, em 2019, ficou em primeiro lugar na prova dos três mil metros com obstáculos.

Pracinhas da FEB

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) combateu na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados. Um contingente formado por mais de 25 mil soldados, chamados de pracinhas, desembarcou em 1944 na Itália e atuou ao lado de norte-americanos contra os italianos, que na época formavam o Eixo, junto com a Alemanha e o Japão.

Como destaque no desfile deste sábado, está o Coronel Nestor da Silva, herói que liderou um pelotão de fuzileiros na decisiva conquista de Montese em 1945 ao lado de tropas americanas. O pai do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi capitão da Força Expedicionária.

Mourão destacou o trabalho desse contingente para a história do Brasil. “Pode parecer muito simples que brasileiros aqui do interior tenham pegado um navio e desembarcado na Itália. Mas, na década de 40, isso foi uma façanha extraordinária do Brasil”.

Ex-Integrantes das Forças de Paz

Desde 1956, o Brasil participa de missões de Forças de Paz ao redor do mundo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse período cerca de 40 mil militares das Forças Armadas participaram dessas missões, como a Minustah (Missão de Estabilização do Haiti), que foi liderada por tropas brasileiras entre 2004 e 2017 com mais de 37 mil pessoas.

Desfile Escolar

Neste ano, a rede pública de ensino do Distrito Federal vai para a Esplanada dos Ministérios com 1.100 alunos, que vão coreografar o tema do desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano que é “Vamos valorizar o que é nosso”, a partir de três construções culturais do povo brasileiro. São eles: o samba, o bumba meu boi e a capoeira, além da floresta amazônica.

Pirâmide Humana

Um dos momentos mais esperados do público que acompanha o desfile é a pirâmide humana formada por homens do batalhão de Polícia Militar do Exército de Brasília. Ela é formada por uma estrutura montada sobre uma motocicleta Harley Davidson Electra Glide 1200 cc, ano 1971, adaptada para a performance. O deslocamento ocorre a 20 km/h. A pirâmide humana já figurou em dois momentos no “Guinness Book”, o livro dos recordes: em 1986 com 40 homens sobre a moto em movimento e em 1995 com 47 homens.

Esquadrilha da Fumaça

Acrobacias e movimentos ousados nos céus de Brasília encerram o desfile. A Esquadrilha da Fumaça é o nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea da Aeronáutica, sediado em Pirassununga, no interior de São Paulo, onde fica a Academia da Força Aérea. Por ano, são entre 50 a 60 exibições pelo país, demonstrando a expertise dos pilotos. “Durante o voo, durante as manobras, a gente tá sempre concentrado no outro avião”, explicou o capitão aviador Gustavo Natalício, piloto da Esquadrilha. (com informações do Palácio do Planalto)

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