Começa amanhã júri de acusados da morte do menino Bernardo Boldrini

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Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi morto com uma injeção letal, em abril de 2014, em Três Passos (RS) - Crédito da foto: Acervo familiar (10/03/2019)

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi morto com uma injeção letal, em abril de 2014, em Três Passos (RS) - Crédito da foto: Acervo familiar (10/03/2019)

O julgamento de um dos casos que mais abalaram o país ocorrerá amanhã (11) no Rio Grande do Sul. Às 9h30 começa o júri dos quatro réus acusados de matar Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, com uma injeção letal, em abril de 2014, em Três Passos (RS). O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz respondem pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsificação ideológica. O julgamento deve durar cinco dias

O corpo da criança foi encontrado 10 dias depois de desaparecer, em uma cova vertical, à beira de um riacho em Frederico Westphalen.

O julgamento será presidido pela juíza de direito Sucilene Engler, titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos. Na acusação, atuará o promotor de Justiça Bruno Bonamente. Nas defesas, atuarão os advogados Ezequiel Vetoretti (Leandro), Vanderlei Pompeo de Mattos (Graciele), Jean de Menezes Severo (Edelvânia) e Hélio Francisco Sauer (Evandro).

Julgamento

Dezoito testemunhas prestarão depoimento, sendo cinco arroladas pela acusação, nove pela defesa de Leandro Boldrini e quatro pela defesa de Graciele Ugulini. Em seguida, haverá o interrogatório dos réus.

O Conselho de Sentença é formado por sete jurados, que serão conhecidos em sorteio amanhã. O grupo deverá manter-se incomunicável.

Os jurados responderão a diversos quesitos. Cada uma das perguntas deverá ser respondida com um "sim" ou "não". Maioria simples de votos define a absolvição ou culpa em cada quesito.

Foram sorteados 25 jurados, mais suplentes, todos moradores da comarca de Três Passos, que abrange o município sede, mais Bom Progresso, Tiradentes do Sul e Esperança do Sul.

As informações são do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. (Agência Brasil)