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Candidato se mantém estável e já pode sentar; autor de atentado é transferido

08 de Setembro de 2018 às 13:28

Foto divulgada pelo filho de Bolsonaro, Flavio Bolsonaro, em uma rede social no início da tarde desta sábado Crédito da foto: Flavio Bolsonaro

Boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein na manhã deste sábado (8) diz que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) passou a noite sem intercorrências e que seu quadro de saúde mantém-se estável. O candidato recebeu uma facada na quinta-feira (6), durante ato de campanha em Juiz de Fora. Com a estabilidade do quadro, Bolsonaro poderá começar a se sentar. Antes disso, só podia ficar deitado. De todo modo, ele continuará na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O boletim também descarta, no momento, a necessidade de uma nova cirurgia. Bolsonaro segue sem poder comer e atualmente recebe alimentação pela veia.

"Os exames laboratoriais e de imagem realizados durante avaliação médica mostraram resultados estáveis. Encontra-se em boas condições cardiovascular e pulmonar, sem sinais de ou de infecção", diz o boletim.

Aliado de Bolsonaro, o senador Magno Malta (PR-ES), que o visitou pela manhã, disse que a principal imagem a ser explorada na campanha a partir de agora será a facada. "É a ultima imagem que temos dele e completamente avessa a tudo que ele fala. Se ele defendesse a violência os seguidores dele teriam acabado com o sujeito ali. Vamos usar essa imagem", disse o senador.

O autor do atentado contra o candidato a presidente, Adelio Bispo de Oliveira, 40, foi transferido no início da manhã para o presídio federal de Campo Grande (MS). Oliveira passou a noite de sexta para sábado prestando um último depoimento a policiais federais e civis em Juiz de Fora antes de ser transferido.

Investigadores aproveitaram a oportunidade para fazer novos questionamentos ao agressor. Oliveira foi preso em flagrante e havia dado basicamente um longo depoimento ao longo das horas seguintes ao crime. O agressor passou uma noite em uma cadeia estadual de Juiz de Fora. Na sexta, ele teve prisão preventiva confirmada pela Justiça Federal, após audiência de custódia em que ficou definido o seu envio a um presídio federal.

Oliveira foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional por atentar contra pessoa pública por razão política. (Guilherme Seto e Lucas Vettorazzo, Folhapress)