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Cai de 11 para 6 o número de casos suspeitos do coronavírus no Brasil

13 de Fevereiro de 2020 às 18:58

Cai de 11 para 6 o número de casos suspeitos do coronavírus no Brasil O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, durante coletiva sobre o coronavírus. Crédito da foto: Erasmo Salomão / MS (13/2/2020)

Caiu de 11 para 6 o número de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus no Brasil, segundo informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13). Ainda não houve nenhum caso confirmado no País e não há a circulação do vírus em nenhum país da América do Sul. Já houve o registro de 40 casos suspeitos que foram analisados e descartados.

Dentre os seis casos suspeitos, três estão em São Paulo - um em Porto Feliz -, dois no Rio Grande do Sul e um no Paraná. Todos eles são de pessoas que viajaram para a China.

Os casos estão sendo analisados pelo laboratório do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os pacientes sob suspeita estão em isolamento domiciliar e os familiares estão orientados para prevenção de eventual transmissão do vírus. Dos 40 casos descartados para infecção pelo coronavírus, todos foram diagnosticados como infecção por outros vírus, como o Influenza.

Queda de casos no Brasil

A queda de casos suspeitos no Brasil ocorre logo após a província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia de coronavírus, registrar um salto no número de novos casos e de mortes. Segundo balanço das autoridades chinesas divulgado na noite de quarta-feira (12), foram registradas 242 novas mortes pela doença, fazendo com que o total de vítimas ultrapasse a marca de 1.350. Também houve a confirmação de 14.840 novos casos de contágio na região, elevando o total de infectados para quase 60 mil.

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O crescimento acentuado ocorre depois de autoridades locais terem anunciado uma mudança na forma de diagnóstico dos casos de Covid-19, nova nomenclatura da doença.

Em um comunicado, a comissão de saúde de Hubei disse que a partir de agora passaria a incluir casos diagnosticados clinicamente. Isso significa que imagens do pulmão em pacientes suspeitos passam a ser consideradas suficientes para confirmar o vírus, no lugar dos exames de DNA. (Estadão Conteúdo)