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Bolsonaro diz que vai à ONU nem que seja de cadeira de rodas: 'Quero falar sobre Amazônia'

02 de Setembro de 2019 às 11:27

Jair Bolsonaro é presidente do Brasil "Eu vou comparecer à ONU, nem que seja de cadeira de rodas, de maca [...]", afirmou Bolsonaro. Crédito da foto: Isac Nóbrega / PR (25/7/2019)O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a cirurgia que fará no próximo final de semana não o impedirá de discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, em Nova York. Se for preciso, Bolsonaro disse que irá até "de cadeira de rodas ou de maca", porque quer falar sobre a Amazônia ao restante do mundo. Tradicionalmente, o Brasil abre o evento. Esta será a primeira participação de Bolsonaro como presidente da República.

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"Eu vou comparecer à ONU, nem que seja de cadeira de rodas, de maca. Eu vou comparecer porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam", disse Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira, 2.

A cirurgia do presidente está programada para o próximo domingo, dia 8 de setembro. Nesta segunda, Bolsonaro confirmou que a ideia é que ele compareça à cerimônia de comemoração do 7 de setembro, em Brasília, e, ao fim do dia, siga para São Paulo, para se internar para a preparação da cirurgia. Segundo Bolsonaro, o motivo da "pressa" é porque ele deve estar Estados Unidos para a Assembleia Geral no dia 22 de setembro.

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Bolsonaro considera que citar a Amazônia no discurso é uma chance que possui para falar ao mundo sobre o assunto. "Eu vou deixar essa oportunidade?", questionou.O presidente voltou a criticar uma suposta ingerência externa na Amazônia, que, na visão dele, tem sido vendida para outros países. "A Amazônia foi praticamente vendida para o mundo. Eu não vou aceitar esmola de país nenhum do mundo com o pretexto de preservar a Amazônia, sendo que na verdade ela está sendo loteada e vendida", disse.

Sobre a cirurgia, ele avaliou que todo procedimento desse tipo "é um risco", inclusive por envolver anestesia geral, mas que essa será a "menos invasiva" em relação às últimas três que realizou após a facada. "Essa é a que oferece menor risco, mas eu que estive do outro lado da morte vou passar por um momento igual novamente." (Estadão Conteúdo)